É tão bonito o que sentimos um pelo outro.
É doce e salgado ao mesmo tempo.
Parece dosado na quantidade "adequada",
parece aquela saudade que sentimos na madrugada.
Você tem o sorriso mais encantador que já tive o privilégio de ver.
Ao mesmo tempo fico maravilhado com o seu jeito de ser.
Algumas vezes me sinto oposto.
Você é simpático, feliz, alegre,
sempre positivo, companheiro.
Cuida de mim como minha própria mãe.
Porém o amor que sinto por ti é de amante, que fique claro.
Daí é que começa o caso.
Meus sentimentos vão tomando proporções cada vez maiores.
Quero te ver.
Quero estar contigo.
Quero dormir e acordar podendo ver o seu sorriso.
Quero, pela manhã, fazer café, por mais que apenas você beba.
Poder planejar sempre um almoço e um jantar,
algo nosso.
E como sempre, preparar isso juntos.
Sei e não sei o que sinto.
É cada vez maior, e é cada vez mais forte.
Existe uma ansiedade,
doença do século,
que me atormenta, e me faz desesperado,
tanto para te ver, como para estar com você.
Não quero sofrer com isso.
E eu já até percebi o grande risco.
Sei que te amo.
Sei que te quero.
Sei que preciso cuidar
Para que a planta não fique maior que o cômodo.
Para que eu não seja à ti um incômodo.
Afinal te amo tanto,
Tanto, tanto
Que as vezes te amo e apenas te amo.
Com suas falhas.
Com seus esquecimentos.
Com suas distrações.
Nossas discussões
Sejam elas sobre política, estilo de vida, amizades e futuros.
São só nossas.
Gostaria de saber como sanar todas suas dúvidas pelo que sinto.
Gostaria de poder dizer
É isso ai e daqui não saio.
Mas não sou só eu.
Não és só meu.
Não és objeto
Não és uma máquina.
Tens vida.
Tens sentimentos.
Tens desejos.
Tens curiosidade.
Tem vivacidade.
E por fim
Tens tempo.
Gabriel Pena
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